Patologia no Solo, o que fazer?

O solo é um elemento essencial da agricultura. É a base de todo trabalho e, portanto, deve ser bem cuidado. Afinal, sua qualidade afeta diretamente o rendimento e a produtividade das safras. Por outro lado, a falta de manejo adequado pode gerar doenças no solo que podem ameaçar toda a produção.

E é sobre essas patologias que iremos falar hoje

O solo nada mais é do que a superfície que cobre a crosta terrestre. É composto por minerais como lama, areia, pedras e argila, além de matéria orgânica. 

Acontece que, sem os devidos cuidados, essa área de plantio pode se tornar um vetor de doenças e pragas capazes de contaminar toda a plantação e de prejudicar – inclusive – os consumidores finais.

Desta forma, o solo quando infectado se torna um solo fértil para o desenvolvimento e reprodução de insetos e fungos que atacam a lavoura, afetam seu crescimento e / ou comprometem as plantas. 

Os sintomas variam amplamente, dependendo do agente causador, do vigor da planta e das condições ambientais.

O pior é que, em geral, uma vez contaminado, o patógeno permanece por muito tempo no solo. Portanto, sua remoção nem sempre é fácil.

Existem diversos tipos de doenças do solo, como:

  • Lagarta-elasmo ou broca do colo (Elasmopalpus lignosellus);
  • Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus);
  • Coró da soja (Phyllophaga cuyabana);
  • Broca-do-café (Hypothenemus hampei);
  • Doenças fúngicas;
  • Tombamento (Rhizoctonia solani);
  • Antracnose (Colletotrichum dematium var. truncata);
  • Podridão do abacaxi (Ceratocystis paradoxa).
  • Viu só? Mas não precisa se preocupar. Existem diversas formas de tratar essas patologias, como:
  • Adotar a rotação de culturas;
  • Escolha do cultivar mais adequado e os mais resistentes para a região, época e condições climáticas;
  • Preparo do solo, é preciso evitar iniciar uma nova plantação em solos mal drenados, compactos e com desequilibro nos nutrientes;
  • Averiguar a origem e tratamento das sementes;
  • Adoção de novas tecnologias para auxiliar no manejo, no monitoramento e no controle de aplicação de defensivos na área.

Pode parecer trabalhoso, mas é bem mais fácil cuidar antes do que perder produção. Não concorda?